At. 20:17-35
Introdução
Como disse o Rev. Hernandes Dias “O
apostolo Paulo foi o maior missionário, o maior pastor, o maior líder, o maior
teólogo e o maior plantador de igrejas da história do cristianismo”. Sua vida e
seu ministério são um exemplo para pastores e líderes de todas as épocas. Esse
gigante do cristianismo tem muito a nos ensinar como pastores. Creio que
devemos olhar para o exemplo de Paulo, para sua vida e também os seus ensinos
para tirarmos lições para o nosso ministério. Vejamos algumas características
ministeriais do apóstolo Paulo:
I.
O perfil pastoral à luz do exemplo de
ministério vivido por Paulo
“vós bem sabeis como
foi que eu me conduzi entre vós em todo o tempo, desde o primeiro dia em que
entrei na Ásia” (v.18)
1. Sendo um servo fiel
“Servindo ao Senhor com toda a
humildade, lágrimas e provações que, pelas ciladas dos judeus, me sobrevieram” (v.19)
Como
um escravo (doulos) de Jesus Cristo.
É assim que ele geralmente se apresenta no início das suas cartas (Rm. 1:1; Fl.
1:1; G. 1:10), e como demonstra com sua vida de serviço a Deus.
Com humildade. Servir a Cristo requer humildade. Seguir o exemplo de Jesus, que “é
manso e humilde de coração” e “não veio para ser servido, mas para servir”. O
servo de Cristo não busca seus próprios interesses, nem a vã glória. Ele
reconhece sua condição de dependência da graça de Deus. Depois de Jesus, Paulo
é o maior líder espiritual que o mundo já conheceu, mas ele se descreveu da
seguinte forma:
“Porque eu sou o
menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois persegui a
igreja de Deus, mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo
não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a
graça de Deus que está comigo” (I Co. 15:9-10)
“Do qual fui feito ministro,
pelo dom da graça de Deus, que me foi dado segundo a operação do seu poder. A
mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os
gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo”.
(Efésios 3:7-8)
Com lágrimas. Duas vezes em seu discurso Paulo
confessa que derramou lágrimas: quando ele foi perseguido pelos inimigos (v.19)
e quando agonizava em favor dos convertidos (v.31). Em seu ministério Paulo sofreu
por causa do nome de Cristo e derramou lágrimas por causa dos inimigos da cruz
de Cristo (Fl.3:18). O ministério muitas vezes é espinhoso, árduo e é doloroso.
Mas, Paulo não chorava por causa do seu sofrimento, mas por causa da igreja.
Ele diz que sentia dores de parto até que Cristo fosse formado na vida das
pessoas (Gl.4:19); Escrevendo a igreja de Roma ele diz:
“Digo a verdade em Cristo, não minto, dando testemunho
comigo a minha consciência no Espírito Santo, que tenho grande
tristeza e incessante dor no meu coração. Porque eu mesmo
desejaria ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus
parentes segundo a carne” (Rm.9:1-2)
O pastor não é um
super-homem, não é uma máquina sem sentimentos. Ele é humano, ele chora. Chora
por causa da solidão, da incompreensão das pessoas.
Com provações. De perseguidor ele passou a ser
perseguido. Os judeus o perseguiam, os falsos irmãos o perseguiam, os falsos
apóstolos o perseguiam. O ministério de Paulo do início ao fim foi de intensas provações.
No chamado de Paulo ele foi advertido que importava sofrer por causa do nome de
Cristo; um homem chamado para ser testemunha (martirion) e completar em seu corpo as aflições de Cristo.
2. Sendo
fiel na pregação e no ensino da Palavra de Deus (20)
“Jamais deixando de vos anunciar coisa alguma proveitosa
e de vo-la ensinar publicamente e de casa em casa... porque jamais deixei de
vos anunciar todo o desígnio de Deus” (v.27)
Paulo foi um servo fiel, mas também um
fiel mensageiro de Deus. Nos três anos que passou em Éfeso, ele pregava na
sinagoga (19.8), ensinava na escola de Tirano (19.10) e ensinava de casa em
casa, onde a igreja se reunia para cultuar a Deus.
Perceba que Paulo não apenas descreve
seu ministério de pregação e ensino, mas ele diz qual o conteúdo da sua
mensagem: arrependimento para com Deus e a fé em Jesus, ou como ele resume no
v. 24, “o evangelho da graça de Deus”.
A mensagem de Paulo quer na pregação
pública, quer de casa em casa, ou nas epístolas que escreveu não era uma
mensagem que se preocupava em agradar aos seus ouvintes, não era uma mensagem
humanista, antropocêntrica; era o evangelho da graça, a mensagem da cruz,
escândalo para os judeus e loucura para os gentios; era uma mensagem
cristocêntrica. Ele anunciava a condição depravação total do homem por causa do
pecado, mas também anunciava o salvador e a salvação.
“O
pastor que fielmente prega o evangelho jamais deixa de incluir o chamado ao
arrependimento. Ele toca um alerta de condenação iminente se seu chamado for
ignorado. Ele aponta o caminho estreito que conduz a vida e alerta seus
ouvintes a não andar na estrada larga do pecado que leva à perdição eterna. Um
verdadeiro pregador chama o pecador para o arrependimento e a fé”.
Foi Paulo que escreveu a seu filho na
fé Timóteo dizendo assim: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro
que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a Palavra da Verdade” (II Tm.
2:15); “prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta,
repreende, exorta, com toda longanimidade e ensino” (II Tm. 4:2)
Paulo diz: “eu não deixei de vos
anunciar todo o desígnio de Deus” (v.27). Eu não me mantive em silêncio por
temor de esconder de vocês algo que pudesse ser de algum benefício.
Ele não omitiu a verdade, não negociou
sua mensagem, não prostituiu o seu ministério, não camuflou o evangelho a fim
de agradar seus ouvintes, pelo contrário ele foi fiel ao seu chamado.
Oxalá que muitos líderes de hoje
tomassem o exemplo de Paulo com respeito ao zelo pela sã doutrina, o esmero
pela pregação e o ensino, com a preocupação de alimentar o rebanho com o
genuíno leite espiritual.
3. Cumprindo cabalmente seu ministério
(24)
“mas em nada tenho a minha vida como preciosa para mim, contando
que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para
dar testemunho do evangelho da graça de Deus”.
Paulo não apenas foi fiel, como servo
e como mensageiro, mas ele foi fiel até o fim da sua vida. Gostaria de
ressaltar esse ponto como um exemplo a ser seguido por nós. “Não basta começar
bem, é preciso terminar bem”. A questão não é como começamos, mas como
terminamos nosso ministério.
Paulo já havia falado das provações
que enfrentara no ministério, agora ele diz: “Agora, eis que eu, constrangido
no meu espírito, vou a Jerusalém, não sabendo o que ali acontecerá,
senão o que o Espírito Santo me testifica, de cidade em cidade, dizendo que me
esperam prisões e tribulações. Mas em nada tenho a minha vida como preciosa
para mim, contando que complete a minha carreira e o ministério que recebi do
Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus”.
No ministério deve haver
perseverança. Devemos “ser firmes e constantes e sempre abundantes na obra do
Senhor, sabendo que nosso trabalho não é vão no Senhor” (I Co.15:58).
Na medida em que Paulo
está falando com aqueles presbíteros ele está ilustrando sua fala com algumas figuras,
como observa o comentarista Wiersbe, destaca quatro comparações do apóstolo
Paulo no v.24: Primeiro, ele é um
contador. Ele faz um cálculo sobre seu bem mais precioso e diz que é Cristo
quem possui maior valor para ele, e não a sua própria vida (Fl. 3:7,8); Segundo, ele é também um corredor que deseja
terminar a carreira com uma vitória jubilosa (Fl.3:13,14; II Tm. 4:7); Terceiro, ele ainda é comparado a um
despenseiro. Seu ministério era algo que havia recebido de Cristo (I Co. 4:2);
por último, ele era uma testemunha do evangelho da graça de Deus. A palavra
sugere um testemunho solene, verdadeiro, fiel.
II. O perfil pastoral à luz dos conselhos do
apóstolo Paulo aos presbíteros de Éfeso (25-35)
Paulo sai da recapitulação do seu
ministério, como exemplo a ser seguido, para passar a dar os últimos conselhos
aos presbíteros de Éfeso, onde mais uma vez aprendemos com o seu ministério.
Quais
os conselhos práticos que ele nos dar? “Vigiai”
1. Pastorear tendo cuidado de si mesmo e
do rebanho
Paulo está dizendo: “cuidem de
pastorear o rebanho, sem deixar de cuidar de si mesmos”. Paulo deu esse mesmo
conselho a Timóteo, quando disse: “Tem
cuidado de ti mesmo e da doutrina” (I Tm. 4:16).
O pastor precisa cuidar das ovelhas
dando alimento e cuidando das suas feridas, cuidando da lã para que a ovelha
não morra com o frio quando está com pouca lã por causa da tosa, mas também
deve ter cuidado quando ela tem muita lã para não ficar presa nos arbustos
enquanto pasta.
“De
todos os títulos e metáforas empregados para descrever a liderança espiritual,
o mais adequado é o de pastor. Como os pastores de ovelhas, os pastores de
igrejas devem guardar seus rebanhos para que não se percam, conduzi-los aos
pastos da Palavra de Deus e defendê-los contra os lobos vorazes que pretendem
assaltá-los” (John Macarthur).
Mas, Paulo diz: Tenham cuidado de si
mesmos e do rebanho. Isto significa que o pastor deve ser exemplo espiritual
para o rebanho, mas se aplica a outros cuidados, como vemos no livro “O PASTOR
APROVADO” de Richard Baxter onde ele dedica um capítulo ao ‘cuidado pastoral do
pastor a si mesmo’. Cuidar das famílias dos irmãos e esquecer-se de pastorear a
sua própria família, cuidar da saúde dos irmãos, e esquecer-se da sua, cuidar
da vida espiritual do rebanho e deixar sua vida espiritual se apagar.
“Portanto, cada qual de vocês olhe por si mesmo. Veja que
você seja o adorador que persuade outros a serem. Certifique-se de que crê
naquilo que diariamente persuade outros a crerem. Assegure-se de que já acolheu
a Cristo e ao Espírito Santo em sua alma, antes de oferecer a outros... não
conviver com os próprios pecados contra os quais pregamos... cuidado com as
astutas ciladas do Diabo.” (Baxter)
2. Estar
alerta para lutar contra os perigos que rondam a igreja (29-31)
Mas, além de alimentar o rebanho o
pastor deve supervisionar e vigiar o rebanho. A palavra “bispo” significa
supervisor. Perceba que Paulo usa três palavras para descrever os líderes que
vieram de Éfeso: presbíteros, que age
como pastores, e bispos. Ambas se aplicam as mesmas pessoas, ambas são
sinônimas. Esses líderes eram pessoas maduras, experimentadas, não podiam ser
neófitos; eram pastores que cuidavam do rebanho de Cristo; e eram supervisores
que vigiavam o rebanho para conferir se não havia ovelhas se desgarrando do
aprisco, se havia alguma ovelha doente ou ferida, mas principalmente se havia
algum lobo se aproximando do rebanho.
Isso requer que o pastor esteja sempre
próximo do rebanho, e conheça bem cada ovelha. Alguém já disse que o pastor tem
cheiro de ovelha. O verdadeiro pastor ama o rebanho ao qual o Senhor o
constitui como pastor.
Paulo alerta os presbíteros a vigiarem
o rebanho, ele faz o alerta com alguns fatos: Ele sabia da existência do perigo - não era uma possibilidade, é uma
CERTEZA - "Eu sei!" v. 29. O perigo aguarda apenas a ocasião oportuna;
A identificação do agressor - "lobos
vorazes", lobos cruéis; A
natureza e o objeto do perigo - "não pouparão o rebanho”. A origem do perigo: externo ("entre vós
penetrarão"), interno ("dentre
vós mesmos" V. 29).
3. Não
cobiçar coisas materiais (33-35)
Paulo conclui seu discurso alertando
para mais um perigo, que agora os presbíteros poderiam enfrentar: o pecado da
cobiça.
“Pastorear significa cuidado amoroso e
consideração, uma responsabilidade cumprida voluntariamente, não deve jamais
ser usada para engrandecimento pessoal”. (DITNT)
Nas suas recomendações pastorais a
Timóteo e a Tito ele adverte que o presbítero deveria ser: “não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento”
(1 Timóteo 3:3). Pedro faz esse mesmo alerta:
“Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também
presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da
glória que se há de revelar: Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós,
tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância,
mas de ânimo pronto; Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas
servindo de exemplo ao rebanho. E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a
incorruptível coroa da glória”.
Nem Paulo, nem Pedro estão se opondo
ao sustento digno para os pastores que vivem do ministério, como vemos neste
texto,
“Os
presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra,
principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina; Porque diz a
Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu
salário” (1 Timóteo 5:17-18)
O problema é fazer do ministério
cabide de emprego. Ter o pastorado como vocação é qualidade do verdadeiro
ministro do evangelho; ter como profissão, ou por conveniência, por amor ao
dinheiro, é uma característica dos falsos profetas.
Há pastores que estão no ministério
porque não tem uma profissão e não tem coragem de pegar no pesado. São
verdadeiros profissionais da fé.
A verdadeira recompensa que recebemos
por servimos não são materiais, mas, espirituais. É a “incorruptível coroa de
glória”.
É preciso reconhecer que o rebanho é
propriedade de Deus. “o rebanho de Deus” ou a “igreja de Deus”. Jesus disse a
Pedro: “Apascenta as minhas ovelhas” (Jo. 21.15-17). Devemos apascentar com
amor, com zelo, com dedicação.
Conclusão
Quero
concluir falando da resposta dada pelos presbíteros diante do discurso de
Paulo. Até o momento falamos sobre o pastor em ralação a si próprio e a igreja.
Mas qual a responsabilidade da igreja quanto ao pastor? (vs.36-38). Citarei um
texto que extrai da internet do Pr. Ashbell Simonton Rédia: “Cuide bem do seu Pastor...
1. Cuide orando por eles. Os pastores genuínos desejam, acima
de tudo, as orações de rebanho. Devemos orar pelos pastores, e especialmente
que tenham condições de pregar a Palavra. Pastores são humanos, frágeis e
pecadores como os demais. Sua tarefa é difícil. O pastorado desgasta e esgota
um homem. Pastores são o alvo prioritário do diabo e seus anjos, pois sabem que
se conseguirem derrubar e inutilizar um pastor, atingem uma grande vitória.
Portanto, os crentes deveriam orar de forma muito especial pôr seus pastores,
para que o Senhor os protegesse de toda obra maligna, e que lhe concedesse a
Palavra, facilidade e capacidade para transmitir a mensagem de Deus, confiança
e ousadia, sabedoria e conhecimento para expor “o mistério do evangelho”.
2. Cuide investindo no Pastor. Dê-lhe condições de estudar,
reciclar, aprender mais, porque no fim isto será revertido como fruto para a
vida da igreja.
3. Trate-o com honra e
respeitabilidade. Ser
amável, dócil, cortez com o pastor de vossas almas. Eu não posso tratar o
pastor como qualquer pessoa, ele é uma pessoa muito especial desempenhando uma
grande missão dada diretamente por Deus. Sabemos que podemos ser amigo do
pastor, mas sem perder o respeito e ignorar sua autoridade pastoral sobre as
ovelhas do seu rebanho. Mostre que embora o pastor seja seu amigo, merece
respeito e honra. Honra e respeito são características daqueles que amam o
Pastor.
4.
Pague bem o seu pastor. O pastor para
produzir bons frutos precisa ser bem remunerado. Paulo exorta a Igreja de
Corinto sobre o sustento pastoral (II Cor 11: 8-9). O Pastor precisa dessa
tranquilidade financeira, para dedicar-se de corpo e alma ao serviço do Reino.
Muitas vezes queremos nivelar, por baixo, o sustento financeiro pastoral pela
nossa renda familiar. Desenvolva na igreja uma mentalidade que possa contribuir
para que o pastor e sua família tenham condições financeiras de realizar um
trabalho sem maiores preocupações nesta área.
5.
Lembre-se dos dias especiais na vida do
seu pastor. Duas datas são importantes na vida do pastor: o nascimento e o
dia do Pastor. O pastor e sua família também celebram o dia do aniversário, de
casamento, natal e tantas outras datas significativas. Lembre-se destas datas
tão importantes. Faça um cartão da família e envie para o pastor. Faça uma
chamada telefônica e expresse a alegria da sua família por aquela data na vida
do seu pastor e de sua família.
6.
Não critique o pastor perante os seus filhos. Pastores têm falhas e limitações,
mas não podemos destruir a imagem positiva que nossos filhos devem cultivar
para com o líder espiritual da nossa igreja. Se há algum ponto que não
concorda, procure-o e diga-lhe, em amor, das suas opiniões e discordâncias.
7.
Participe dos trabalhos da igreja.
Leve a sua família a participar dos trabalhos propostos pelo pastor. Ofereça-se
para ser um voluntário num novo projeto. Convide outras famílias para o
trabalho da igreja. Estas atitudes proporcionarão alegria ao pastor, com
certeza.
Cuide
bem do seu pastor! A nossa proposta é
que, através destas e outras atitudes, nossas igrejas possam ajudar a tantos
pastores que têm sido bênçãos para nós e para nossos familiares”.
“E rogamos-vos, irmãos,
que reconheçais os que trabalham entre vós e que presidem sobre vós no Senhor,
e vos admoestam; E que os tenhais em grande estima e amor, por causa da sua
obra. Tende paz entre vós”. (1 Tessalonicenses 5:12-13)
“Lembrai-vos dos vossos pastores, que
vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua
maneira de viver”.
(Hebreus 13:7)
Pr. Raimundo
Linhares
Pastor
da IEC EBENÉZER – Catolé do Rocha/PB
(Mensagem
pregada no dia 23/12/12, no culto do 2º Aniversário de Ministério Pastoral do
Pr. Marcone de Carvalho Santana, na IEC – Pombal/PB)